sexta-feira, 12 de junho de 2009

Avignon

Avignon, cidade papal

Tornou-se uma das capitais da Cristandade da Idade Média, os prestigiosos monumentos herdados da época ilustram os esplendores que a cidade tem conhecido. Indispensável, o Palais des Papes é o maior palácio gótico da Europa, classificado como o Patrimônio Mundial pela Unesco. Em 2007, a abertura ao público da chapelle Saint-Martial, situado em seus muros, permitem descobrir os esplêndidos personagens de Mateo Giovannetti sob o fundo de lapis-lazuli. Outro monumento emblemático também classificado pela Unesco, a Ponte Saint-Bénezet foi a primeira ponte dura do Rhône. A riqueza arquitetônica de Avignon se descobre também em torno das ruas estreitas do recinto medieval. No seio das muralhas restauradas por Viollet-le-Duc, a cidade conserva diversos hotéis com particularidades, herdados do passado papal e eclesiático. O Palais du cardinal Ceccano (hoje biblioteca municipal), o Hôtel de Baroncelli da forma Renascentista, a arquitetura barroca do Hôtel de la Monnaie, ilustram esta magnificência. Um passeio cidadão que permite apreciar as antigas casas, testemunhas da arte de viver de Avignon, onde os jardins interiores permanecem ao abrigo dos olhares. As ricas coleções dos museus de Avignon testemunhando a magnificência que a cidade tem conhecido desde a instalação dos papas. O Museu do Petit Palais abriga uma coleção excepcional de pinturas italianas e provençais do fim do século XIII – início do século XVII. Em um magnífico hotel particular do século XVII, o Museu Calvet apresenta uma rica coleção de Belas Artes dos séculos XV ao XX. Igualmente situados no hotel particular da velha Avignon, o Museu Angladon expõe obras de arte dos séculos XIX e XX (Degas, Van Gogh, Cézanne, Picasso…) e coleções do século XVII de objetos de arte, de móveis e quadros de mestres. A visita a Avignon preencherá também os amantes de arte contemporânea, que poderão admirar a Coleção Lambert os grandes movimentos de arte de nosso tempo, tais como arte mínima, arte conceitual, Land arte, video…

Avinhão (em francês Avignon), é uma cidade do Sul de França que durante vários anos foi a residência dos Papas da Igreja Católica. Está situada na margem esquerda do rio Ródano, no departamento de Vaucluse, a cerca de 650 km a sudeste de Paris e a 80 km a noroeste de Marselha.

Habitada desde o tempo dos Celtas, é famosa por se ter convertido na residência dos Papas em 1309, quando se encontrava sob governo dos reis da Sicília pertencentes à casa de Anjou. Em 1348, o Papa Clemente VI adquiriu a cidade à rainha Joana I da Sicília e permaneceu como propriedade papal até 1791, quando foi incorporada ao resto de França durante a Revolução Francesa.Houve sete Papas que lá residiram entre 1309 e 1377:Papa Clemente V Papa João XXII Papa Bento XII Papa Clemente VI Papa Inocêncio VI Papa Urbano V Papa Gregório XI Este período em que os Papas estabeleceram residência em Avinhão é conhecido como o Papado de Avinhão. Uma vez terminado este, começou em 1378 o Grande Cisma do Ocidente, com dois ou mais Papas simultaneamente em Avinhão e Roma, e que só seria ultrapassado em 1417.

Os Antipapas Clemente VII e Bento XIII continuaram a residir em Avinhão depois dos Papas terem regressado a Roma em 1377. Clemente VII permaneceu na cidade durante todo o seu pontificado 1378-1394 enquanto que Bento XIII viveu lá até à fuga para Aragão.Avinhão era sede episcopal desde o ano 70, e foi convertida em Arcebispado em 1476. Foi sede de vários sínodos de menor importância. A sua universidade foi fundada pelo Papa Bonifácio VIII em 1303 e devido à reputação dos cursos de direito teve grande importância até à Revolução Francesa.As muralhas da cidade, em bom estado de conservação, foram construídas pelos Papas imediatamente a seguir da mudança de residência para este lugar. O palácio papal, Palais des Papes, é um enorme edifício gótico com muros de 5 a 5,5 m de espessura, que foi construído entre 1335 e 1364. Depois de regressar a Roma a corte papal, foi utilizado como quartel e actualmente é um rico e muito visitado museu.Outro ponto de interesse em Avinhão é a ponte sobre o rio Ródano, da qual só restam quatro arcos dos 22 que inicialmente tinha. A ponte, famosa por uma canção infantil francesa (Sur le pont d'Avignon) foi construída entre 1171 e 1185, com sucessivas reconstruções. Finalmente, depois de uma forte enchente do Ródano em 1660, a ponte ficou nas condições que apresenta actualmente.A cidade é palco anual de um importante festival de teatro, realizado desde 1947.

Barcelona


Barcelona é capital da comunidade autônoma de Catalunha (Espanha); é também a capital da comarca do Barcelonès e da província de Barcelona. Nela se encontram as instituições mais importantes do governo da Catalunha: a Generalidade da Catalunha (governo autônomo) e o parlamento autônomo. Seu prefeito é Jordi Hereu Boher.


História

Os primeiros vestígios de povoamento em Barcelona remontam ao final do período Neolítico (2000 a 1500 a.C.). Do século VII ao VI a.C. não está documentada a existência de povoamento de nenhuma tribo ibérica. Aparentemente, por essa mesma época teria existido uma colônia grega (Kallipolis) na região, apesar de os historiadores discordarem sobre a sua localização exata. Os cartagineses teriam ocupado a região durante a Segunda Guerra Púnica e depois os romanos se instalariam no local.


Em sentido estrito, Barcelona teria sido fundada pelos romanos no final do século I a.C., sobre o mesmo assentamento ibérico anterior onde já se haviam instalado anteriormente desde o ano 218 a.C., e teria sido convertida numa fortificação militar, chamada de Iulia Augusta Paterna Faventia Barcino, que estava situada sobre o então chamado Mons Taber, uma pequena elevação onde hoje está situada a catedral da cidade e a praça de Sant Jaume. No século II as suas muralhas foram construídas por ordem do Imperador Cláudio e já no início do século III a população de Barcino estava estimada entre 4.000 e 8.000 habitantes.Barcino foi a cidade dos laietanos (ibéricos), que deu origem a cidade de Barcelona. Estava situada perto do rio Rubricatus (Llobregat). A cidade já existia com um outro nome (a lenda atribui sua fundação à Hércules, 400 anos antes da fundação de Roma) quando foi supostamente refundada por Amílcar Barca, que lhe dá o nome. Depois os romanos se estabelecem na cidade.No século V, Barcelona foi ocupada pelos visigodos de Ataúlfo (ano 415) provenientes do norte da Europa. Em 531, Amalarico foi assassinado. No século VIII a cidade foi conquistada pelo vizir árabe Al-Hurr e iniciou-se um período de quase um século de domínio muçulmano que terminou em 801 quando foi ocupada pelos carolíngios, que a converteu em capital do Condado de Barcelona. A potência econômica da cidade e a sua localização estratégica fizeram com que os muçulmanos voltassem em 985, comandados por Almansor, ocupando-a durante alguns meses.


Em sentido estrito, Barcelona teria sido fundada pelos romanos no final do século I a.C., sobre o mesmo assentamento ibérico anterior onde já se haviam instalado anteriormente desde o ano 218 a.C., e teria sido convertida numa fortificação militar, chamada de Iulia Augusta Paterna Faventia Barcino, que estava situada sobre o então chamado Mons Taber, uma pequena elevação onde hoje está situada a catedral da cidade e a praça de Sant Jaume. No século II as suas muralhas foram construídas por ordem do Imperador Cláudio e já no início do século III a população de Barcino estava estimada entre 4.000 e 8.000 habitantes.Barcino foi a cidade dos laietanos (ibéricos), que deu origem a cidade de Barcelona. Estava situada perto do rio Rubricatus (Llobregat). A cidade já existia com um outro nome (a lenda atribui sua fundação à Hércules, 400 anos antes da fundação de Roma) quando foi supostamente refundada por Amílcar Barca, que lhe dá o nome. Depois os romanos se estabelecem na cidade.No século V, Barcelona foi ocupada pelos visigodos de Ataúlfo (ano 415) provenientes do norte da Europa. Em 531, Amalarico foi assassinado. No século VIII a cidade foi conquistada pelo vizir árabe Al-Hurr e iniciou-se um período de quase um século de domínio muçulmano que terminou em 801 quando foi ocupada pelos carolíngios, que a converteu em capital do Condado de Barcelona. A potência econômica da cidade e a sua localização estratégica fizeram com que os muçulmanos voltassem em 985, comandados por Almansor, ocupando-a durante alguns meses.


Até o fim do século XVIII, Barcelona iniciou uma recuperação econômica que lhe favoreceu a industrialização progressiva do século seguinte. A segunda metade do século XIX coincidiu com o projeto de derrubada das muralhas antigas que envolviam a cidade e outras cidades próximas são incorporadas à Barcelona. Dessa forma, são incorporadas à Grande Barcelona as cidades de Gràcia, Sarrià, Horta, Sant Gervasi de Cassoles, Les Corts, Sants, Sant Andreu de Palomar e Sant Marti de Provençals. Isso permitiu que a cidade executasse o projeto do Eixample e do desenvolvimento da indústria, feito que lhe permitiu entrar no século XX como um dos centros urbanos mais avançados de Espanha. Foi sede de duas Exposições Universais nos anos de 1888 e de 1929.A escalada da Guerra Civil Espanhola e a derrota das forças republicanas tornaram o panorama desfavorável novamente, uma vez que Barcelona se havia posto ao lado da República, e no final de 1939, as tropas franquistas ocuparam a cidade na última fase da guerra.Depois de um pós-guerra duro para Barcelona, teve início uma fase de desenvolvimento sob o mandato do prefeito Josep María de Porcioles i Colomer. Toda a região próxima à cidade que ainda mantinha alguma tradição agrícola e rural aos poucos se vai urbanizando com grandes bairros cheios de imigrantes procedentes de outras partes da Península Ibérica. Restaurada a democracia após a morte do ditador Franco, um novo desenvolvimento cultural e urbanístico acontece, com uma crescente participação da população civil, dotando a cidade de grandes infra-estruturas dignas de uma metrópole moderna e cosmopolita atrativa para o turismo. Nesta última etapa celebraram-se os Jogos Olímpicos de Verão de 1992 e o Forum Universal das Culturas em 2004.


Geografia

Situada na província homônima, ao longo da costa do Mediterrâneo (41°23′N 2°11′E), entre o desaguar dos rios Llobregat e Besòs, o território de Barcelona está dividido em três áreas bem delimitadas: a serra da Collserola (com 512 metros de altura é o ponto mais alto da cidade, em seu topo está localizado o Tibidabo), o plano e os deltas dos rios Besòs e Lobregat, que juntamente com o litoral delimitam seu território. Cerca de 160 km a sul das montanhas dos Pirenéus.A população da cidade de 1.595.110 habitantes (estimativa em 2006), sendo que a população da área metropolitana é de 3.161.081 (estimativa em 2006). A população da província é de 5.226.354 (estimativa em 2005), mas cobre apenas 7,773 km² da cidade.Conhecida também por cidade paralela por ter ruas paralelas e perpendiculares


Economia

Barcelona foi historicamente uma cidade muito ligada à indústria. Foi a primeira cidade em Espanha a acolher a revolução Industrial e apesar de ter tido algumas crises econômicas é hoje o maior centro industrial do país.O porto de Barcelona converteu-se nos últimos anos no mais importante do Mediterrâneo em tonelagem de mercadorias e contentores. Também é o primeiro porto mediterrânico em número de cruzeiros que fazem escala na cidade.Centro cultural, econômico e político, Barcelona é uma referência não só dentro de Espanha como também no contexto da União Europeia.


Lugares de Interesse TurísticoBarcelona oferece ao visitante a possibilidade de percorrer a pé desde as ruínas romanas e a cidade medieval até os bairros do modernismo catalão, com seus edifícios característicos, suas ruas arborizadas e suas largas avenidas. A cidade antiga é praticamente plana, enquanto que os bairros novos, a medida que ficam próximos à cordilheira litoral, deixam o aspecto plano de lado.


Centro e La RamblaUm dos lugares de mais frequentados de Barcelona é La Rambla, uma passarela situada entre a Praça da Catalunha (em catalão Plaça de Catalunya), centro da cidade, e o antigo porto de Barcelona. Ali são encontradas quiosques de flores, cafeterias, restaurantes e lojas comerciais. Passeando pela La Rambla pode-se admirar vários edifícios de interesse, como o Palácio da Virreina, o mercado de La Boqueria e o famoso teatro Grande Teatro do Liceu. Uma rua lateral a La Rambla conduz a Praça Real (em catalão Plaça Reial), uma praça com palmeiras e edifícios que abriga cervejarias e restaurantes.La Rambla termina junto ao porto antigo, onde a estátua de Cristovão Colombo (ou Monumento a Colombo) aponta para o mar. Próximo dali se encontra o Museu Marítimo (ou Museu Maritim), dedicado sobre tudo à historia naval do Mediterrâneo, e no qual se exibe a reprodução em escala real de uma antiga galera de combate. O porto antigo oferece outros atrativos, como um centro de ócio, com comércios, restaurantes, um cinema IMAX, e um aquário da fauna marinha mediterrânea.


Arquitetura

Barcelona é conhecida como capital do modernismo. A cidade, na qual viveu e trabalhou o arquiteto Antoni Gaudí conta com algumas de suas obras mais relevantes, que atraem a cada ano milhões de visitantes de todo mundo. A mais representativa é o Templo Expiatório da Sagrada Família, que Gaudí deixou inacabada e que segue sendo construída da mesma maneira que as catedrais na Idade Média. Seu término está previsto para até 2020. Outras das obras mais conhecidas de Gaudí são o Parque Güell (Parc Güell), a Casa Milà, também chamada de "La Pedrera", e a Casa Batlló. Além de Gaudí, Barcelona conta com outras jóias do modernismo catalão como o Hospital de Sant Pau e o Palácio da Música Catalã de Lluís Domènech i Montaner, ou o Palácio Macaya e muitas outras obras de Josep Puig i Cadafalch.




Fora as obras modernistas, Barcelona também conta com relevantes obras pertencentes a outros estilos e períodos históricos. Dentro do período medieval destacam-se especialmente as obras góticas que proliferam em seu centro histórico, precisamente denominado "Bairro Gótico" como a Catedral de Barcelona. Neste mesmo estilo encontra-se ainda a Igreja de Santa Maria do Mar, caracterizada por sua austeridade e harmonia nas medidas.Também possui distintas amostras de arquitetura contemporânea. Destacando-se o Pavilhão Alemão de Ludwig Mies van der Rohe, que foi construído para a Exposição Universal de Barcelona de 1929, assim como a Fundação Joan Miró do arquiteto catalão Josep Lluís Sert. Anos mais tarde, por causa dos Jogos Olímpicos de 1992, a cidade viveu uma etapa de grandes transformações que deram lugar a obras como o Palau Sant Jordi (ou Palácio de Esportes São Jordi) de Arata Isozaki, a Torre de Collserola de Norman Foster e a Torre de Montjuïc de Santiago Calatrava. Antes dos Jogos houve também a remodelação e ampliação do Aeroporto de Barcelona por Ricardo Bofill. E na etapa pós-olímpica a cidade seguiu mantendo seu desenvolvimento arquitetônico, construindo edifícios como o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (ou MACBA) de Richard Meier, a Torre Agbar de Jean Nouvel, e los projetos de uma nova estação em La Sagrera, a Torre do Triângulo Ferroviário de Frank Gehry. Outras construções aconteceram por causa do Forum Universal das Culturas, como o Edifício Fórum de Jacques Herzog e Pierre de Meuron.


Montjuic e Tibidabo

Duas montanhas dominam a cidade convertidas em miradores. O Montjuic é um pequeno monte situado junto ao porto, em cuja topo encontra-se uma antiga fortaleza militar que serviu para vigiar a entrada de Barcelona pelo mar. Nesta montanha encontra-se ainda as instalações olímpicas, como o Estádio Olímpico Lluis Companys, o Palácio Sant Jordi e as Piscinas Picornell. Também pode ser visto em Montjuic o jardim botânico, que dispõe de uma coleção única de cactus. O Tibidabo, na parte alta da cidade é a outra montanha de Barcelona. Pode-se ir ao Tibidabo de carro, ônibus, tranvia e um funicular. No Tibidabo encontra-se a Igreja do Sagrado Coração, visível de toda a cidade, o Parque de atrações de Tibidabo, e a Torre de Collserola, antena de telecomunicações que dispõe de um mirador.